Musicalidade, ritmo, originalidade e técnica. Estes foram os fundamentos que marcaram o Campeonato de Dança de Rua Estilo Livre, no último domingo (29/08), na Quadra Poliesportiva da Cidade do Saber.
No evento, competidores de Camaçari, Salvador, Poções, Senhor do Bonfim e Feira de Santana, mostraram toda a sua versatilidade e coordenação motora, ao som de MC´s (Mestre de Cerimônias) e Thundera, DJ que comandou as pick ups (toca-discos), fazendo uma trilha cheia de funk, breakbeats e hip-hop.
O organizador da competição, Gerleidson Bonfim, mais conhecido como Kissuki, disse que “a cada evento, há uma quantidade maior de pessoas que aderem à cultura hip-hop. Isso é significativo, já que com isso, os jovens passam a ter interesse pela dança, pela música. Algo que ajuda a afastar de maiores problemas como drogas e criminalidade”.
Kissuki diz ainda que “o que trouxe estes B-Boys (como se chamam os dançarinos) para esta competição não foi o prêmio simbólico (um Certificado e R$ 150,00), mas, sim, "o amor pela cultura de rua e o Hip-Hop”.
Gerleidson Bonfim (Kissuki).
O Breakdance (também conhecido como breaking ou b - boying em alguns lugares) é um estilo de dança de rua, parte da cultura do Hip-Hop criada por afro-americanos e latinos na década de 1970 em Nova Iorque, Estados Unidos.
Inicialmente, o breakdance era utilizado como manifestação popular e alternativa de jovens para não entrar em gangues de rua, que tomavam Nova Iorque em meados da década de 1970. Atualmente, o brakdance é utilizado como meio de recreação ou competição no mundo inteiro.
Para os amantes dessa cultura, o primeiro quesito, a ter dentro de si, é a atitude, no sentido de fazer algo positivo para a sociedade em que vive. Por isso, em essência, há uma mistura de dança, artes plásticas e músicas, criadas principalmente por garotos das periferias, que seguem apenas um único quesito: não importa o que vai ser feito, mas tem de ser feito na rua, um espaço natural das pessoas e que atualmente está tomado pela violência.
Assim, o que esses garotos e garotas clamam, é ter a rua de volta. Acreditam apenas que todo o tipo de cultura realizado na rua pode atrair as pessoas a ela e minimizar o medo que as pessoas têm de sair de casa.
O Campeonato teve como principal apoio, a Prefeitura de Camaçari, através da Secretária de Cultura, fornecendo a infra-estrutura para a sua realização.
massa, gostei!
ResponderExcluirano que vem tem mas BATTLE BBOYS pra vcs.. ass kissuki