Nas próximas linhas, saiba quem é o pianista, compositor, arranjador, produtor musical e regente da Osquestra Sinfônica Popular Brasileira, Bira Marques:
Desde pequeno eu tenho uma ligação muito forte com a música. Principalmente pela influência da minha bisavó Carolina, que inclusive, é o nome de uma música que nossa orquestra vai tocar, composição minha que
sempre me emociono quando toco.
Na vida, minha bisavó sempre foi uma grande referência musical, pois ela tocava violão na fazenda onde eu morava. Ela me ensinou algumas coisas de violão, o que me fez treinar mais, sempre com o apoio do meu pai.
Tempos depois, fui me matricular em um curso técnico, com o intuito de cursar algo para me qualificar profissionalmente, para quem sabe, trabalhar na Petrobras. Mas só tinha disponíveis cursos de artes. Entre as modalidades estavam artes plásticas, dança, teatro e música. Claro que minha escolha foi música. Só que eu não imaginava que música algum dia seria a minha
profissão, ou que eu ganharia algum dinheiro com isso.
Depois do primeiro ano no curso, tomei gosto. Então soube exatamente o que eu queria. Além disso, tive ótimos professores como Nini Godim, Paulo Godim, Teça Godim, Emília Biancardi. Acabou sendo o melhor curso que eu tive na vida.
Ingressei no curso de música da Universidade Federal da Bahia, mas acabei largando para viajar por diversos lugares do mundo aprendendo sobre música. Assim não me graduei, mas adquiri uma enorme experiência musical.
Participei de uma das primeiras bandas de música baiana a fazer sucesso, que foi a Reflexus, onde eu era tecladista. Com a banda, pude investir em conhecimento, pois conhecimento, para mim, é o maior tesouro. O resto é detalhe.
Saí da Banda Reflexus no auge, indo para São Paulo estudar Regência, Instrumentação, Orquestração e Arranjo para Música Popular Brasileira, na Universidade Livre de Música Tom Jobim. Em dois anos lá, passei a ser professor.
Os meus investimentos foram sempre culturais, viajando e pesquisando, me especializando em coisas que ninguém tinha. Por isso que dei aula em universidades como a UNICAMP e a USP.
Depois de 10 anos lecionando na universidade, fiz diversas atividades relacionadas à música em São Paulo, como a primeira Orquestra Negra, só com crianças negras.
Esse projeto e outros que participei foram de fundamental importância para nós fazermos hoje a Orquestra Sinfônica Popular Brasileira.
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