No último fim de semana, crianças de bairros diversos do município estavam no Teatro Cidade do Saber, com uma pergunta em comum: “Mas, o que é um cucuruto?”.
Na verdade, essa era não apenas uma questão a ser respondida, mas também o nome de uma peça teatral de cunho educativo, com o texto e direção de Ana Grimaldi (que também formou o elenco), além de Eduardo Yuri, Gelton Alves, Geverton Lima, Laíra Alves, Miguel Ângelo e Ná Carvalho.
Por meio da criatividade, imaginação, fantasia e a emoção típica do teatro infantil, a história em formato de fábula, teve como principal personagem uma coelhinha insatisfeita com a chuva, mandando uma carta para Deus pedindo com urgência a demissão dela no mundo dos fenômenos naturais.
Com este simples enredo, a montagem discutiu com muito bom humor sobre egoísmo e intolerância, aliado as ameaças ecológicas que rondam nosso planeta, fazendo as crianças perceberem a importância dos bens naturais que ainda possuímos e alertando sobre o perigo de destruição eminente.
Peças infantis como essa, são de fundamental importância para a cultura local, já que isso gera nas crianças o hábito de associar diversão com cultura, saindo de meios mais óbvios de entretenimento como a TV ou videogames. Além disso, gera nos pequenos, a prática de aliar imaginação e criatividade em todas as suas atividades, tornando algo real em suas vidas.
Prova maior disso é o depoimento de Beatriz Souza Muniz, de 09 anos que estava no foyer, aguardando o início da peça: “Sempre aprendo algumas coisa quando venho ao teatro. Hoje eu quero saber o que é esse cucuruto!”.
Já Priscila Santos Oliveira, 25 anos, estava com sua filha Julia, de 03 anos. Apesar de tão pequena, a mãe não dispensa trazer a filha sempre que pode. Ela comentou: “Cultura é algo que tem que se plantar cedo na vida de uma criança. Talvez ela nem entenda tudo o que vai ver aqui hoje, mas acredito que as vivências e as alegrias proporcionadas pelo teatro, ficarão para sempre marcadas em algum lugar da memória dela”.
Com esta montagem do grupo teatral COCADA (Companhia Camaçariense de Diversão e Arte), a cultura ficou marcada não somente em uma única memória infantil, mas também na de dezenas de outras crianças que assistiram ao espetáculo e aprenderam um pouco mais sobre respeito mútuo, ecologia e claro, o que era um cucuruto!
Abaixo, momentos e bastidores da peça:
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